Poesia da saudade
Sinto saudades
De andar sem compromisso
E com viço
No rosto, no sorriso
Os pés descalços
As tardes calmas
Um livro na mão e os
olhos no mar
Sou como o vento na terra
E o chão no ar
Tudo pode ser
Sou uma utopia
ambulante
Reflexo da juventude
Estampada no meu semblante
E o tempo passa
E vida vai
E deixo de ser apenas
sonho
Pra ser humana
Demasiadamente humana